Parto de Lótus

Parto de lótus é quando o cordão umbilical não é cortado após o nascimento da placenta, permanecendo ligado ao bebê até se soltar naturalmente, por volta de 3 a 10 dias.

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É uma prática muito comum em algumas culturas, como nas indígenas, as quais acreditam ser um procedimento com significado espiritual, mas ainda não existem comprovações científicas sobre os benefícios nem sobre prejuízos.

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É necessário ter alguns cuidados: a placenta precisa ser limpa todos os dias com soro. Ela fica em um recepiente, com sal grosso, ervas e flores, para não apodrecer e exalar cheiro.

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O bebê precisa usar roupas com botões para facilitar e durante o tempo em que permanece ligado ao cordão não pode tomar banho. A higienização do coto é como nos casos de corte, feita com algodão e álcool 70%.

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Algumas instituições de saúde da Inglaterra estão se preparando para a prática do Parto de Lotus e orientando os pais sobre os procedimentos. É comum receberem bolsinhas térmicas para guardar a placenta e assim facilitar o transporte.

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Os relatos da prática contam que o cordão se desprende mais rápido do que quando é cortado, num período de 3 a 4 dias, mas pode demorar até 10 dias para se soltar.

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Os benefícios físicos incluem: - transfusão total do sangue da placenta para o bebê (o que diminui as chances de anemia na primeira infância) - o bebê recebe mais células-tronco do cordão e da placenta - maior transfusão de vitamina K - maior transfusão de células de defesa - contribui com a formação do vínculo entre mãe-bebê - possibilita uma transição mais suave após o nascimento - aproxima mãe e bebê devido aos cuidados exigidos